Eu vi: Como eu era antes de você

Há pouco mais de uma semana, contei aqui no blog tudo o que eu achei do livro “Como eu era antes de você”. Li super rápido, porque além de ter me apaixonado pela estória e querer saber logo como iria se desenrolar e terminar, também queria ver o filme logo nos cinemas.

Fui domingo a noite, na ultima sessão {a unica legendada por aqui} para assistir. Fui com uma expectativa gigantesca e já posso adiantar que não me decepcionei.

Para quem não leu o livro e não ficar perdido com os meus comentários, vou colocar a sinopse oficial do filme aqui: “Rico e bem sucedido, Will (Sam Claflin) leva uma vida repleta de conquistas, viagens e esportes radicais até ser atingido por uma moto, ao atravessar a rua em um dia chuvoso. O acidente o torna tetraplégico, obrigando-o a permanecer em uma cadeira de rodas. A situação o torna depressivo e extremamente cínico, para a preocupação de seus pais (Janet McTeer e Charles Dance). É neste contexto que Louisa Clark (Emilia Clarke) é contratada para cuidar de Will. De origem modesta, com dificuldades financeiras e sem grandes aspirações na vida, ela faz o possível para melhorar o estado de espírito de Will e, aos poucos, acaba se envolvendo com ele.”

A partir daqui, não me responsabilizo por spoilers, ok?!

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O filme é super detalhado como o livro. Mas assim como o livro, flui tudo muito naturalmente e as 2 horas passaram e eu nem percebi. Ele é bem fiel ao livro. Algumas partes foram cortadas, como a irmã do Will, a parte que Lou vai morar com Pat e depois no anexo. Mas nada disso faz falta na história.

Lou, antes de trabalhar para Will, trabalha em um café e ajudava com as despesas da casa. O pai dela ganhava muito mal, a irmã engravidou durante a faculdade e cuidava do filho e a mãe, e dona de casa e cuidava do pai {avô de Lou} e da casa.  O café que Lou trabalhava fechou e ela se viu obrigada a procurar outro emprego. Depois de algumas tentativas frustantes, foi contrata pela Sra. Camila Traynor {mãe de Will Traynor} para cuidar de seu filho tetraplégico. Nos primeiros dias de trabalho, Lou achava que não daria conta. Will estava, na maior parte do tempo, mal humorado e era bastante sarcástico. Porém, Lou deu a volta por cima, conseguiu ganhar a simpatia de Will. Porém, um belo dia, escuta uma discussão entre os pais de Will e descobre que Will quer ir para Dignitas, na Suiça. Dignitas é uma clínica onde você opta pela morte assistida. Depois disso, Lou entra em desespero e pensa em largar tudo, mas sua irmã a convence a fazer diferente. Fazer diferença nos últimos meses de vida de Will e quem sabe até convencê-lo a desistir da ideia. Com isso, se aventuram em corridas de cavalo, concertos de música clássica, no casamento da ex-namorada de Will e até em uma viagem maravilhosa. Vivem intensamente todos estes momentos.

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Preciso confessar, que a cada minuto que se passava do filme, mais eu me apaixonava por Lou. No filme, me diverti bem mais com ela. No livro, eu já tinha me divertido com ela e com as descrições da personalidade e das roupas que ela vestia. Mas ver isso se materializar no filme, foi muito melhor que a minha imaginação foi capaz de imaginar.

Quanto ao Will, pensando bem racionalmente, eu consigo entende-lo e também entender suas vontades. Porém, se estivesse lá, vivendo tudo isso não sei se conseguiria participar de uma decisão dessas. E mais, se eu fosse ele, acho que jamais teria coragem de consumir o ato. Acho que se a minha vida fosse muito ruim, como ele descrevia, e eu não quisesse mesmo mais viver, acho que não gostaria de saber qual seria a minha hora. Queria que fosse meio misturado na minha bebida, na minha comida. Não consigo me imaginar deitada ali na minha cama, esperando a hora do medicamento fazer efeito.

Mesmo lendo o livro, eu torci para que o final do filme fosse diferente. Sou muito romântica para gostar de finais trágicos. Chorei igual criança! Torci muito para que eles ficassem juntos e fossem passear em Paris.

De qualquer forma, o filme é incrível! Já quero ver de novo! Ah, e já to com o livro “Depois de você” que é continuação dessa estória para ler.

UPDATE: A Lyanna, uma leitora querida, me lembrou de uma parte importante que não apareceu no filme. Para quem leu o livro, lembram de quando ela conta a estoria do abuso no labirinto do castelo? Pois é, essa parte também não aparece no livro. Will a ajuda bastante nessa parte do livro e acho sim que seria importante terem mantido. Outra coisa que lembrei, enquanto respondia para Ly, é que no filme também não mostram que ela foi aceita para fazer a faculdade. Ela achava que não a aceitariam porque já era mais velha, mas aceitaram.

Vou deixar vocês com o trailer para dar mais vontade ainda de assistir!

Quem já assistiu o filme? O que achou?
Beijos

 

 

Eu Li: Como Eu Era Antes de Você

Ao contrario do ultimo livro que contei aqui no blog, eu li “Como eu era antes de você” em menos de 1 semana. Eu já li dois livros da autora {A Ultima Carta de Amor e A Garota que você deixou para tráse me apaixonei pela autora. Como Eu Era Antes de Você é considerado o melhor livro dela e então eu já sabia que iria devorá-lo.

Diferente dos outros dois livros que li dela, com duas estórias que se cruzam em um determinado ponto, esse livro conta somente uma estoria, a de Lou Clark e Will Traynor.

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Começando pela sinopse: “Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.”

Confesso que o livro me tirou muitas risadas, mas também me emocionou muito. Fazia um tempinho que não chorava lendo um livro, mas nesse não contive minhas lágrimas em determinadas passagens.

Apesar de não me identificar com Lousie em nenhum momento, me sentia amiga dela. Tinha vontade de chama-la para tomar uns drinks e dar uns conselhos, em outros momentos, tinha vontade de abraçar e passar muita força para ela e dizer que tudo dar certo e ainda, em algumas outras, tinha vontade de chamá-la para dar Parabéns! Cada passagem do livro, tinha vontade de estar perto dela, sabe?

Eu amei o livro, como a autora desenvolveu a estória e os personagens, tudo muito rico, com muitos detalhes e sem enrolações. Sou incapaz de dizer qual dos três livros dela que já li gosto mais, porque apesar de todos serem chick-lits, cada um tem uma historia diferente, com apelos diferentes e que eu gosto muito de todos eles.

Talvez eu esteja atrasada na indicação e muita gente já tenha lido, mas super indico. E ainda indicaria para ler logo, talvez esse final de semana {sim , é uma leitura tao envolvente, que se você tiver tempo, você lê em um dia}, porque o filme já está em pré-estréia no Brasil e eu não vejo a hora de estrear aqui no interior. Com certeza, serei a primeira da fila para comprar o ingresso! hahahahaha

Alguém já leu? O que achou?!

Beijos

Dica de Leitura: A Garota que você deixou para trás

Comecei a ler A Garota que Você deixou para trás no final do ano passado e só acabei há mais ou menos 1 mês. Por mais contraditório que seja, eu amei o livro. Gostei muito mesmo. O que aconteceu foi apenas falta de tempo. Sei que muita gente vai falar que tempo a gente acha, mas juro eu estava fazendo várias coisas ao mesmo tempo.

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O primeiro livro que li sobre o Jojo Moyes foi A Ultima Carta de Amor, que apesar de não ter me conquistado nas primeiras páginas, foi um livro que gostei bastante também e que me fez comprar este. Igual ao primeiro que li, a Garota que você deixou para trás também conta duas histórias que se passaram em épocas diferentes. A primeira, durante a Primeira Guerra Mundial e a segunda, em 2006. Porém, como eu á tinha lido outro livro da autora antes, dessa vez tirei isso de letra e não fiquei me confundindo. Mesmo que você ainda não tenha lido outro livro dela antes, acho que logo você se acostuma. Achei que neste livro foi mais bem mais fácil de diferenciar as histórias.

Antes de contar qualquer outra coisa do livro e das histórias que me encantaram, vou colocar a sinopse aqui: “Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo — a família, a reputação e a vida — na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, A garota que você deixou para trás alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.”

Eu sempre gostei muito de ler livros, ver filmes e estudar os períodos de Guerra Mundial. Na escola, não era muito fã de História, mas o tema das Guerras sempre me chamou a atenção e eu sempre ia bem nas provas. Na minha Eurotrip em 2009 como meu primo, o que mais gostava de ver eram as coisas da Guerra. Eu já era encantada por Anne Frank e depois de conhecer a casa dela, me encantei ainda mais.

Esse livro me fez refletir ainda mais como foi o período da Primeira Guerra Mundial. Como diz na sinopse, Sophie arriscou tudo para ter seu marido e sua família feliz de volta. Em muitos trechos, chorei bastante. É incrível como o ser humano podia (ou pode ainda?) ser tão cruel.

Já na segunda parte, aprendi muita coisa sobre a burocracia dos objetos roubados durante as guerras. Coisa que não tinha nem ideia de como funcionava. Liv é uma mulher super determinada, porém não passa por cima dos sentimentos das pessoas.

Super recomendo o livro e para quem gosta de romance e histórias de guerra, tenho certeza que vai se apaixonar.

Alguém já leu este livro?

Beijos