Eu li: Os diários de Bluebell

Lembram que o ultimo livro que eu contei aqui no blog, eu não tinha gostado muito e achei que era melhor mudar a tag “Dica de Leitura” para outra tag?! Porque afinal de contas, não fazia sentido colocar uma livro que eu não gostei como Dica, né?! Então a partir de hoje, a tag vai ser: Eu Li.

“Os diários de Bluebell” foi um livro que ganhei da querida Carol Romano no Natal, mas  eu tinha comprado tantos outros livros que ele ficou na fila. Acreditem, sou metódica nesses casos. Leio na ordem que compro/ ganho. Não consigo não obedecer a ordem. Quando não obedeci, fiquei lendo um livro, pensando no outro da fila.

Eu não li a sinopse antes de ler o livro. Aliás, essa foi uma decisão que também resolvi fazer daqui para frente. Não quero nenhum spoiler, por menor que seja. No máximo se a pessoa gostou ou não.

De qualquer forma, vou deixar a sinopse aqui, porque sei que a maioria das pessoas gosta de ler a sinopse antes de ler o livro, até mesmo para saber se gosta ou não:  Iris, irmã gêmea de Blue Gadsby, morreu há três anos, e sua família nunca mais foi a mesma. Numa série de transcrições de filmes e textos de diário que fará o leitor rir, chorar e agradecer a dádiva de ter uma família, Bluebell capta de maneira pungente o sofrimento e as tribulações de sua família, que se desintegra, se transtorna completamente e finalmente consegue se recompor.

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O livro se trata dos diários de uma menina chamada Bluebell. Bluebell adora diários filmados. Sim, ela tem uma câmera e sai filmando tudo {fiquei imaginando Blue no SNAP, teria 2000 segundos por dia… hahaha}. Muitas vezes, as pessoas pedem para ela parar de filmar, e então, ela faz diários escritos. Blue tem mais 3 irmãos: uma mais velha e 2 bem mais novos que ela os chama de bebês.

Blue é uma adolescente e passa por todas as fases. Ela tinha uma irmã gemea, Iris,  com a qual ela gostava muito e se sentia muito mais segura. Porém, com a morte da irmã , ela se sentiu muito sozinha e bastante insegura. Só se sente bem com sua câmera. Passa por todos aqueles perrengues de adolescente que achamos que vamos morrer: bullying, se apaixona pelo cara errado, etc. Os pais dela também trabalham muito e fora de casa, são super ausentes. Isso também contribui para sua carência. Ao mesmo tempo, Blue e seus irmãos mostram o quanto uma família é importante para gente.

É um livro bem leve {confesso que estava com medo porque na capa vem escrito: “A vida depois de Iris” e sou super medrosa para essas coisas de vida pós morte}, rápido de ler. Foi o primeiro livro que li da autora, gostei muito do jeito que ela escreve, bem fácil de entender. Achei ele um pouco voltado para o publico adolescente, mas me diverti bastante com ele. Adoro leituras leves, fáceis e rápidas que me divertem.

Alguém já leu esse livro? O que achou?

Beijos

Dica de Leitura: Como ser uma Parisiense em qualquer lugar do mundo

Vou começar dizendo que precisarei mudar o nome dessa tag “Dica de Leitura” hahaha. Na verdade, eu posto todos os livros que leio aqui e a maioria deles, eu gosto muito e super indico. Mas e quando eu não gosto?? Como isso pode ser uma “Dica de Leitura”? hahahaha Tag totalmente contraditoria. Vou pensar aqui e quem sabe a proxima resenha de livro já venha com a tag alterada…. hehehe

Comprei “Como ser uma Parisiense em qualquer lugar do mundo” um pouco por impulso. Vi todo mundo lendo e postando que acabou atiçando a minha curiosidade. E como gostei muito de Paris {não é minha cidade preferida no mundo – das que eu conheço, claro-}, resolvi que era para eu ler.

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O livro é bem leve, com muitas ilustrações e letras grandes. Super fácil e rápido {mesmo que você não goste dele} de ler. Eu confesso que esperava mais do livro, não é muito o estilo de leitura que eu gosto.

As 4 autoras contam – com bastante ironia- o jeito de ser de uma parisiense. Algumas partes são bem engraçadas, mas confesso que me entediei em várias partes. Mas, como disse ali em cima, é um livro muito rápido de ler. Acabei em uns 3 dias, mesmo não achando tão legal assim.

Lendo o livro, mesmo sabendo de toda ironia, percebemos que sim, as parisienses são um pouco arrogantes e se sentem bem superiores. Confirmando tudo o que eu já tinha ouvido sobre elas. Tipo nasci em Paris, sou linda sem esforço. Não uso make, não uso roupas fashion {só as clássicas mesmo}, não uso muitos acessórios… Enfim, eu realmente não gostei, mesmo tentando levar para o lado divertido da coisa.

Vou colocar a sinopse aqui para vocês tentarem formar uma opinião sobre se leem ou não.

“O que torna a mulher francesa tão única e irresistível? A pergunta, que já foi feita milhares de vezes, agora é respondida de forma definitiva por quatro parisienses tão autênticas e charmosas quanto diferentes entre si. Em uma abordagem nova e divertida sobre o que é realmente ser uma parisiense hoje em dia — como elas se vestem, se divertem e se comportam —, a embaixadora da Chanel e musa da Lancôme Caroline de Maigret, a escritora Anne Berest, a produtora Sophie Mas e a jornalista Audrey Diwan são surpreendentemente francas e sem rodeios. Falando sobre filhos, relacionamentos, trabalho, estilo, cultura e muito mais, revelam seus segredos e defeitos, fazem piada dos próprios sentimentos e comportamentos complicados, e até admitem ser esnobes, um pouquinho egocêntricas e imprevisíveis. Mandonas e cheias de opiniões, sim, mas também meigas e românticas. Como ser uma parisiense em qualquer lugar do mundo é um livro divertido e inspirador que desvenda o jeito de ser das francesas, mostrando o que elas pensam sobre estilo, cultura, comportamento e homens. Com dicas nem sempre politicamente corretas, é claro…”

Vale dizer que adorei as ilustrações do livro. Acho que foi o que realmente gostei nele.

Quem já leu? O que achou?? Será que só eu que não gostei?

Beijos

Dica de Leitura: A Garota que você deixou para trás

Comecei a ler A Garota que Você deixou para trás no final do ano passado e só acabei há mais ou menos 1 mês. Por mais contraditório que seja, eu amei o livro. Gostei muito mesmo. O que aconteceu foi apenas falta de tempo. Sei que muita gente vai falar que tempo a gente acha, mas juro eu estava fazendo várias coisas ao mesmo tempo.

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O primeiro livro que li sobre o Jojo Moyes foi A Ultima Carta de Amor, que apesar de não ter me conquistado nas primeiras páginas, foi um livro que gostei bastante também e que me fez comprar este. Igual ao primeiro que li, a Garota que você deixou para trás também conta duas histórias que se passaram em épocas diferentes. A primeira, durante a Primeira Guerra Mundial e a segunda, em 2006. Porém, como eu á tinha lido outro livro da autora antes, dessa vez tirei isso de letra e não fiquei me confundindo. Mesmo que você ainda não tenha lido outro livro dela antes, acho que logo você se acostuma. Achei que neste livro foi mais bem mais fácil de diferenciar as histórias.

Antes de contar qualquer outra coisa do livro e das histórias que me encantaram, vou colocar a sinopse aqui: “Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo — a família, a reputação e a vida — na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, A garota que você deixou para trás alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.”

Eu sempre gostei muito de ler livros, ver filmes e estudar os períodos de Guerra Mundial. Na escola, não era muito fã de História, mas o tema das Guerras sempre me chamou a atenção e eu sempre ia bem nas provas. Na minha Eurotrip em 2009 como meu primo, o que mais gostava de ver eram as coisas da Guerra. Eu já era encantada por Anne Frank e depois de conhecer a casa dela, me encantei ainda mais.

Esse livro me fez refletir ainda mais como foi o período da Primeira Guerra Mundial. Como diz na sinopse, Sophie arriscou tudo para ter seu marido e sua família feliz de volta. Em muitos trechos, chorei bastante. É incrível como o ser humano podia (ou pode ainda?) ser tão cruel.

Já na segunda parte, aprendi muita coisa sobre a burocracia dos objetos roubados durante as guerras. Coisa que não tinha nem ideia de como funcionava. Liv é uma mulher super determinada, porém não passa por cima dos sentimentos das pessoas.

Super recomendo o livro e para quem gosta de romance e histórias de guerra, tenho certeza que vai se apaixonar.

Alguém já leu este livro?

Beijos