Dia dos Pais – atrasado-

Domingo, foi dia dos pais e eu fui para São Lourenco para aproveitar o dia  dele com ele. Nada mais justo né?! Como cheguei tarde e ontem precisei vir para Porto Alegre, o blog ficou sem post. Mas foi por um óimo motivo, né?!

Durante o almoço de domingo, ficamos revivendo vários momentos que vivemo juntos (eu, ele e a sis). A Sis aprontava muito, mas muito mesmo!!! Lembramos de cada arte que ela fez! Por incrível que pareca, eu era mais quietinha e comportada…rs  Demos muitas risadas, risadas de doer a barriga.

Pai e Sis!

Agradeço ao meu pai por tudo que tenho até hoje! Pela cobrança na escola, pela ajuda nos deveres de casa, mesmo quando ele estava nervoso, tinha paciencia com a gente. O que ele mais brigava comigo era por conta da comida. Nunca fui de comer muito bem, e continuo assim, mas estou aqui viva! rs Mas ele queria que eu tivesse uma alimentação melhor,que pai nao ia querer, né?!

Hoje, moramos ha 300km de distancia e nao nos vimos com a frequencia que gostaríamos, mas sempre que da, eu dou uma escapadinha pra la ou ele vem pra ca, mesmo que seja por um dia so!

Sempre fico aqui com muuuitas saudades! Mas sei que ele sabe que em SP é o que tem de melhor para mim e eu tb sei que o cantinho dele em SL e a fazenda é o que faz o olho dele brilhar e a vontade de continuar em sempre. Então, ficamos aqui sempre contando as horas para o nosso encontro!

Pai, obrigada por tudo! Te amo muito!! Te desejo muuuita saude  (que é muito importante), muito sucesso e muitos anos juntos para vivermos muitas historias juntos!

Beijos!

 

Dia dos Pais

No dia 01/08, estava na minha rotina diaria, lendo meus blogs favoritos e fui presenteada com este texto da Danuza Leão no Blog da Lele Saddi. Me emocionei muito!! Leiam o texto! Não tem nada mais para eu falar! O texto por si só ja fala tudo!

“Liberdade, oh, liberdade”
Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, sem ninguém para reclamar
TODO MUNDO quer ser livre; a liberdade é o bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta para conquistá-la começa bem cedo. Desde os primeiros meses de idade só se pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de três em três horas, mas choram quando têm fome (só querem comer quando têm fome, o que é muito justo) e quando um pouco mais grandinhas, brigam para não vestir a roupa que a mãe escolheu.
Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas estiveram. “Por aí”, é o que respondem, quando respondem -e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram: querem a chave da casa (e a do carro), e quando começam a sair à noite e os pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas consequências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma arrumação básica.
Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele se sente dono -portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os adolescentes é morar num apart -sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais sério, e quem ama não é -nem quer ser- livre (para que o outro também não seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for passar o fim de semana na casa da avó, em outra cidade, vai ter que dar o número do telefone, e isso lá é liberdade? Os celulares permitem, pelo menos, que eles não atendam, já que sabem quem está ligando.
Aí um dia você começa a achar que para ser livre mesmo é preciso ser só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em sua vida, entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem ninguém para reclamar da geladeira vazia, trocar o canal de televisão ou reclamar do fumacê no quarto. Ah, viver em total liberdade é a melhor coisa do mundo.
Mas a vida não é simples, e um dia você acorda pensando em mudar de casa; fica horas pesando os prós e contras, mas não consegue decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na dúvida -enfrentar a fila, vale a pena? Vê a foto de uma modelo na revista e tem vontade de cortar o cabelo igual, mas será que deve?
Acaba não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer que é loucura fazer uma tatuagem; que aconselhasse a não trocar de carro agora -pra que, se o seu está tão bom?
Que mostrasse o quanto foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi rude com a faxineira por bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar, desse conselhos que você ia seguir ou não, alguém com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às vezes, para poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que deve ou não fazer, o que pode e o que não pode, e até mesmo te proibisse de alguma coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na dieta; alguém que percebesse que faltando dez dias para o final do mês você só tem R$ 50 na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, “vai dar tudo certo”.
Que falta faz um pai.

Pai, te amo!!! 
Feliz dia dos pais para todos os pais!