Aprendendo a poupar

Meu nome é Thaís, tenho 29 anos, sou Psicóloga e atuo como Consultora em Capital Humano. Sou uma apaixonada pelo universo feminino. Sabe aquelas que agradecem todos os dias por ser mulher? Então, sou eu. Adoro todos aqueles assuntos de “mulherzinha”: moda, cosméticos, novela. Mas também me interesso por esportes como luta e futebol, assuntos corporativos, entre outros. Na verdade, sou inquieta e inconstante. Por isso, quando propus para a Giu ter essa coluna semanal, achei ótimo quando decidimos não ter um assunto fixo. Adoro essa liberdade de poder escrever sobre qualquer assunto para vocês. Giu, muito obrigada pela confiança!

E falando em confiança, começo de ano é o momento de renovar os votos, fazer novas resoluções. Já que estamos em janeiro, ainda está em tempo de por a vida nos trilhos para os próximos 11 meses, certo? E pensando nisso, eu decidi que quero poupar, controlar melhor minhas finanças. Nem que seja para torrar tudo em viagens e compras. (o dinheiro é meu e gasto como eu quiser, certo? Me julguem se quiserem! Rsrs)

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Decisão tomada. Me deparo com uma parede branca. Por onde começar?

Lendo textos de experts no assunto e conversando com colegas que controlam as finanças pessoais como se fosse uma empresa (juro! Com direito a centro de custo, centro de lucro, depreciação de ativos), pude notar algumas similaridades para engatinhar no assunto. Vamos ver?

1.       Escolha onde quer fazer seus registros

Pode parecer bobeira, mas esse é sim o primeiro passo. Quem não tem intimidade algum com a tecnologia pode comprar um livro caixa em qualquer papelaria. Ou mesmo um caderno. Para aquelas que já estão acostumadas a usar o computador e trabalham nele o dia todo, uma sugestão é a boa e velha planilha em excel. Você pode usar fórmulas e ir aperfeiçoando com o passar do tempo. E para quem é super high tech ou trabalha na rua, existem alguns aplicativos para iPhone/iPad que serão muito úteis. Tem um chamado “Minhas Economias” que é gratuito, entre vários outros.

2.      Registre todas as suas despesas.

E quando digo todas, são todas mesmo! E eu te digo por quê. Porque essa é a única forma de você descobrir para onde vai seu rico dinheirinho. Anote as suas contas fixas (aluguel, conta de água, luz, internet, celular), anote aquelas contas derivadas de impostos que não tem todo mês (IPVA, IPTU) e também aquelas que acontecem com valores bastante variáveis e não há uma constância (roupas, baladas, bares, viagens). Faça a classificação que achar melhor, desde que você entenda e mantenha uma constância na organização.

3.       Analise periodicamente seus registros.

Agora você precisa começar entender como você gasta sua fortuna. Seja semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, faça uma análise sobre com o que você gastou: diversão (balada, restaurante, bar, viagem), vestuário (roupa, sapato, bolsa, bijoux), contas fixas (aluguel, celular, luz). Para que seja possível ver o que é um luxo que dá para reduzir e o que é realmente necessário e você precisa buscar outras fontes de renda.

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Achei melhor neste primeiro momento não passar too much information, por motivos óbvios. Quem já é expert em finanças pessoais, já sabe todas as dicas e pode até compartilhar algumas com a gente (conta aí nos comentários!). Quem, como eu, ainda precisa se acostumar a essa nova rotina, precisa ir com baby steps, internalizando as informações de cada fase antes de ir para a próxima.

Aguardem próximos passos!

Thaís