Dica de Leitura: Mamãe Walsh

Todo final de ano, um livro da Marian Keyes é lançado no Brasil e isso não é novidade para mim {#ficaadica para quem não sabia}. Porém, no meio de novembro do ano passado, fui pega de surpresa. Andando pela Saraiva do Aeroporto de Guarulhos, dei de cara com o lançamento de 2014: Mamãe Walsh- Pequeno Dicionário da Familia Walsh. Para quem não sabia ou não percebeu ainda, sou viciada em todos os livros da autora. Não deixo passar um livro.  Então, já imaginem a minha expectativa, né?!

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Pois bem não pensei 2x e comprei. Assim que acabei o Menino do Pijama Listrado, já comecei a lê-lo. Diferente de todos os livros que já li da autora, este livro é bem fininho, tipo 1/5 dos outros livros, com apenas 159 páginas. Até aí, encarei como uma novidade e não me deixei desanimar, mas achava que Mamãe Walsh, com muito mais experiencia que suas filhas, teria um livro bem mais extenso.

Marian fez um livro completamente diferente dos outros. Enquanto os outros eram uma narrativa normal, dividida por capítulos, este é dividido pelas letras do alfabeto. Cada letra, tem um ou mais palavras escolhidas por ela para contar alguma estória ou situação. Durante o livro, ela menciona várias passagens dos outros livros das irmãs Walsh. Achei super legal, porque me fez relembrar situações divertidíssimas. Para quem já leu os outros livros da irmãs Walsh, vai relembrar bastante coisa aqui. Todas as irmãs Walsh, seus filhos, e o Papai Walsh aparecem por lá.

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A sinopse {que eu não li antes de ler o livro} diz muito sobre o livro:  “Cheio de humor, cheio de lágrimas, cheio de emoção e de vida. Depois de histórias que envolviam suas cinco filhas – Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen –, faltava um livro que trouxesse as palavras da matriarca de uma das famílias mais divertidas da literatura. Em “Mamãe Walsh – Pequeno Dicionário da Família Walsh”, Marian Keyes apresenta mais um exemplo que explica porque ela se tornou a maior escritora de chick-lit do planeta. A obra traz uma compilação de expressões que fazem o leitor compreender ainda melhor essa inusitada família. Em cada uma delas, a chefe do clã narra acontecimentos que ilustram o tema, como “H de Homens de verdade”, em que ela conta as aventuras com grandes exemplares do sexo masculino; ou “C de Cozinha”, com histórias sobre o dom culinário dos Walsh. Mamãe Walsh produzirá no leitor lembranças de cada um dos títulos anteriores de Marian, de Melancia a Chá de sumiço, causando identificação instantânea: quem nunca passou por situações loucas na vida? Um livro que convida todos a se divertirem mais uma vez com esses incríveis personagens. São páginas repletas de humor e sagacidade, como somente Marian Keyes é capaz de escrever.”

O que eu achei do livro?! Bom, já ouviram a frase: “Criem poneis malditos, mas não criem expectativas!” ?! Pois é, desde que ouvi a primeira vez, tento fazer disso um mantra na minha vida, mas quando me deparei com esse livro, fiquei tão empolgada que me esqueci disso. O livro é bom, tem situações divertidas, mas não é nem de perto o melhor livro da Marian Keyes. Ela tem livros muito mais incríveis do que este. E olha que eu sou fã e já li todos, hein?!

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Enfim, se você está a fim de uma leitura leve, com saudades da autora e já leu todos os outros ou quase todos, acho que vale a pena. É uma leitura super rápida, porque mesmo que não seja um dos melhores livros dela, dá para dar uma risadas.

Quem aí já leu o livro?! O que achou? Será que só eu que não me empolguei tanto?!

Beijos

Dica de Leitura: O Menino do Pijama Listrado

Sempre quis ler este livro, mas nunca comprava. Sempre achava outro que a capa me chamava mais atenção e que eu sabia que seria mais alegre que este {Sim, eu já sabia que era um livro triste}. Porém, um dia estava em Guarulhos, esperando o meu voo e resolvi comprar alguns livros para ler. Na verdade, estava {quer dizer ainda estou, porque não achei} atrás da “Menina de Vinte” da Sophie Kinsella {já declarei meu amor por ela aqui}, como não achei, acabei comprando “O Menino do Pijama Listrado” e “Mamãe Walsh”. Ia começar pelo “Mamãe Walsh”, mas a votação no Instragram {@giulicastro} foi unânime pelo “O Menino do Pijama Listrado”.

Comecei a ler no vôo no domingo a noite e na quarta a noite, eu já tinha terminado o livro. Devorei, literalmente. Ele não é um livro muito grande, mas em todos os intervalos entre trabalho-comer-dormir, eu estava lendo. Aproveitei todos os minutos livres para ler. Depois disso, nem preciso dizer que AMEI o livro e que todos devem ler, né?!

Antes de começar a ler, eu só sabia que o livro era triste e se passava durante a 2a guerra mundial e o holocausto. Apesar de muito triste, eu gosto muito de ler sobre histórias desta época. Depois da época da escola {que eu nem gostava muito de história, era mais ligada em biologia e  química – não atoa, sou farmacêutica}, adoro tudos sobre as guerras mundiais. Sempre quero saber  mais e me interesso por todos os livros a respeito. Quando fui para Amsterdã, não deixei de visitar a Casa de Anne Frank e também li o livro dela.

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Bom, mas voltando ao livro, vamos a sinopse: “Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. ‘O Menino do Pijama Listrado’ é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. “

Apesar de não ser uma história real, é uma história super tocante. A cada paragrafo, uma emoção. Como sempre acontece, chorei litros e mais litros! Impressionante o que pode acontecer quando duas crianças inocentes, que não te a menor idéia do que acontece e das consequências, pode acontecer. Bruno, o personagem principal, é encantador. Bem diferente de seu pai, Bruno se envolve com as pessoas, tem sentimentos por elas. Bruno é uma criança super curiosa e questionadora. Quer saber de todos os detalhes, principalmente porque precisou sair da sua casa enorme em Berlim, ficar longe ds seus amigos; para ir para um lugar distante, triste, uma casa menor e sem amigos.

A história é bem focada em Bruno e na sua amizade com Shmuel, fala pouco do holocausto. Porém, pouco o suficiente, para nós que não somos inocentes, perceber as atrocidades que eram feitas por lá.

O livro foi super recomendado para mim e eu super recomendo a leitura. Não é uma leitura leve, mas é uma leitura interessante e tocante.

Alguém já leu?

Beijos

Dica de leitura: Fiquei com seu número

Depois de um pequeno hiato aqui no blog devido a correria do dia-dia {quem me segue no instagram ou na nossa fanpage ja percebeu}, mas já estou de volta para começar dezembro {ok, um pouco atrasada} com tudo.

Quem ai ja ta de férias ou está contando os dias para elas?! Euuuu!!! hehehehehe. Os meus dias de hiato do blog me ajudaram a colocar minha leitura em dia. Como viajei bastante, aproveitei para ler os livros que estavam me esperando enquanto passava o tempo nos v6os bem longos. Podem esperar que vamos ter muitas dicas de leitura para as férias.

Para começar, vamos de Sophie Kinsella de novo. Gostei tanto da autora, que quando terminei o “A Lua-de-Mel” no proximo. O escolhido foi “Fiquei com seu número”.

Vou começar pela sinopse:  “A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz… Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa de sua vida ainda está por vir.

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O livro é narrado em 1a pessoa, pela personagem da Poppy. Poppy é uma personagem divertidíssima, impossível não embarcar em todas as aventuras e trapalhadas com ela. Imagina só se logo depois do seu noivado, você não só, perde o anel de noivado da herança da família do seu noivo, como também perde o celular e a família do seu noivo {no caso, seus sogros} estão chegando para te conhecer ?! E como faz para que, se alguém achar seu anel, te avise?! Como ir no jantar com seus sogros sem o anel de noivado?! Eu ficaria desesperada e nem saberia como contornar a situaçao. Porém, Poppy faz tudo com muito jogo de cintura e muito bom humor.

Além da trama principal, outras acontecem {tão engraçadas e desesperadoras como a principal} e o livro tem uma reviravolta e um final completamente inesperado.

Amei Sophie Kinsella! Quero ler todos os livros dela. Agora estou atrás do Menina de Vinte {ainda não achei nas lojas físicas, vou procurar online} que muita gente me recomendou.

Alguem já leu Fiquei com seu numero? O que achou?

Beijos