Giuli Viaja: Cataratas do Iguaçu

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Final do ano passado, estava tudo muito conturbado com casamento, lua-de-mel e mudança, acabamos deixando para resolver o Reveillon em cima da hora. E como tudo que fica para ultima hora, fica muito caro. E foi por ai que começamos a decidir qual seria nosso destino no Reveillon.

Não sei se já falei para vocês, mas eu não sou super fã das festas de final de ano, mas gosto muito de aproveitar o feriado do Reveillon para viajar, e geralmente para a praia. Porém, como deixamos para ultima hora, as passagens aéreas estavam muito caras e como só poderíamos viajar no dia 31/12, descartamos as praias do estado de SP por causa do trânsito. Foi ai que comentei que gostaria de conhecer as Cataratas do Iguaçu. Seriam uns 600km de carro, mas decidimos encarar. Destino decido, onde ficar?

Comecei a pesquisar vários hotéis, mas não tínhamos dicas de pessoas conhecidas e já caímos em um cilada do Trip Advisor. Então sempre ficamos um pouco receosos com as indicações não só de lá, mas de pessoas desconhecidas. Olhamos muitos hotéis, demoramos mais um pouco para decidir, porque além de tudo, tínhamos a opção de escolher ficar do lado brasileiro ou do lado argentino. Depois de muito procurar e pensar, escolhemos ficar do lado brasileiro, no hotel que fica dentro do Parque Nacional das Cataratas: Belmond Hotel das CataratasFizemos a reserva pelo Booking.com e deu tudo super certo.

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Saímos daqui, de Presidente Prudente, dia 31/12 bem cedinho, umas 07:00  e chegamos lá por volto 12:00. No Parque não pode entrar carro. Então, assim que chegamos na entrada do Parque, eles nos indicam um estacionamento do hotel para parar o carro e uma van nos pega e leva para hotel. A van sai de 30min em 30min, tanto para sair do hotel, quanto para voltar para lá.

Assim que chegamos no hotel, já fiquei impressionada! O hotel é de frente para as Cataratas! Uma vista linda!

Chegamos, fizemos check-in e fomos almoçar. Enquanto isso liberaram nosso quarto. Como chegamos no dia 31/12 e tinha a festa de Reveillon, aproveitamos para descansar e não fizemos nenhum passeio. Fomos até as cataratas ali na frente do hotel para conhecer, mas só. O hotel fez uma festa de Reveillon legal, mas não foi super badalada, mesmo porque a maioria dos hospedes estavam em família. Tinham muitos gringos também.

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O hotel é maravilhoso. O nosso quarto não era muito grande, mas tinha um tamanho bom e confortável. Apesar de ser bem antigo, é tudo bem conservado e reformado. Nada tem caro de velho ou abandonado. As comidas são bem gostosas. São dois restaurantes e um bar. Durante o dia, só um restaurante funciona, mas para o jantar, o restaurante da piscina funciona com buffet a vontade e o outro, a la carte. No bar, além dos drinks são servidos alguns lanches rápidos também.

No segundo dia, fizemos o passeio a pé, até as cataratas do lado brasileiro de manhã. A capa de chuva é super importante porque molha muito mesmo. Com a capa molha menos, mas ainda assim molha. O lugar é maravilhoso, mas como tem muita água, aconselho a ir de óculos escuro, porque senão não conseguimos abrir os olhos.

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A tarde, fizemos o passeio que fomos de barco até as cataratas, o Macuco Safari. Esse passeio tem que fazer! Custa por volta de R$200,00 por pessoa, mas vale muito a pena. Foi o passeio que mais gostei de todos que eu fiz, queria até fazer de novo. Se tiver calor, vá de biquini/maiô e com a capa de chuva. Eu fui de body com um short jeans e com a capa de chuva. Voltei encharcada. Se você não for ficar hospedado no hotel dentro do Parque, leve uma troca de roupa, porque molha muito mesmo. Ah, e não esqueça de levar algo para prender o cabelo, porque eu esqueci! Meu cabelo ficou uó. Eles fazem fotos durante o passeio, mas se você tiver câmera a prova d’agua, pode levar também.

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No terceiro dia, fomos para o lado argentino. Fomos de carro até lá, não é longe, mas tem bastante transito para atravessar a fronteira, não sei se era devido ao feriado, mas ficamos pelo menos 1h hora na fila para passar na imigração. Para a imigração não precisa de passaporte, pode ser até a carteira de motorista. Como eu não tinha certeza e meu RG tem mais de 10 anos, acabei indo com o passaporte.

No parque tem estacionamento para carro e estacionamos por lá. Tem bastante placas e na imigração, eles também explicam direitinho. Para entrar no parque do lado argentino, tem que pagar um ingresso {assim como do lado brasileiro também}, porém, eles só aceitam pesos como pagamento. É importante lembrar de trocar um pouco de dinheiro.

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Como chegamos lá já perto do meio-dia, fomos almoçar. Não achamos muitas opções, mas confesso que no ficamos um pouco perdidos assim que entramos no parque. Comemos uma pizza que estava ok.  De lá pegamos um trem para a Garganta do Diabo que é a maior e mais conhecida catarata. Depois que descemos do trem, adamos por uma longa passarela até chegar lá. Não sei se foi o dia que escolhemos, um sábado, mas o lado argentino estava muito mais cheio que o lado brasileiro, quase não conseguimos tirar fotos. Na garganta do Diabo não molha nada, nem precisa de capa de chuva. Depois voltamos para o hotel.

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No ultimo dia, tomamos café e voltamos para casa. Foi uma viagem rápida, mas que valeu super a pena. O lugar é maravilhoso. Eu, que nunca tinha ido para lá, voltei realmente encantada. Já estou pensando em voltar.

E vocês, já conhecem as Cataratas?

Beijos

Buenos Aires: Onde ficar?

Quem ja acompanha o blog ha um tempinho, sabe que além de eu gostar muito de viagens, ainda viajo muito a trabalho, né?! Esta semana é uma delas, estou na Argentina a trabalho. Muitas vezes só fico conheço os hospitais {onde vou a trabalho}, o hotel e o aerporto. Sempre é muito corrido, mas tento pelo menos sair para jantar em um restaurante gostoso. Sorry por decepcionar alguns, mas este não será um post com super dicas turisticas {mas se vcs quiserem, posso fazer… Afinal ja vim aqui a passeio tb… hehehe}. O post de hoje é específico sobre hotéis.

Na primeira vez que vim a Buenos Aires, vim a trabalho. Isso foi lá em 2004. Quanto tempo, né?! Nesta vez, eu fiquei no Ibis Congreso. Para padrão Ibis, eu gostei bastante. Claro que não é um super hotel, com muitas comodidades {lembro de ter que descer na recepcção para pegar o secador de cabelo emprestado. Nao tinha nos quartos}, mas pelo custo benefício, na época, eu fiquei bastante satisfeita. Vale lembrar que já se passaram exatos 10 anos {vim em Maio/2004}.

Na segunda vez, vim com as amigas e decidimos gastar pouco em hotel e optamos por um hostel, porém com quarto para 4 pessoas e banheiro dentro do quarto {estavamos em 4}. Não foi a melhor estadia da minha vida, mas estávamos dispostas a isso e foi divertido. Procurei por aqui, mas não achei o nome do hostel {quando achar, atualizo aqui}. Tinham 2 beliches no quarto. Atualmente, não sei se teria a mesma disposição {to ficando velha! #queroconforto}, mas lembro que foi super seguro e nos divertimos muito.

Ano passado, comecei a vir com bastante frequencia a trabalho. Ficava sempre no Hotel Tryp Meliá, perto da Florida. A localização é otima, principalmente para quem vem passear. Ele está a uma quadra da Florida {alerta consumista!!} e tb da para ir ao Puerto Madero a pé.

O café da manhã é super farto e gostoso. Os quartos {ja fiquei em quarto com cama de casal e outro com 2 camas de solteiro} são super confortáveis. O chuveiro é uma delicia, com bastante agua quente! hehehehe. Tem secador no banheiro, mas agora eu sempre levo o meu! hehehe. O Wi-fi é grátis e também está disponível em todo o hotel.

Para mim, esse hotel só tem um ponto negativo: o serviço de quarto. Só tem opções de sopa, misto quente ou queijo quente. Não tem nenhum hamburguer ou pizza.

Sobre o valor, lembro que pagava entre U$100 e U$200, mas porque minhas reuniões eram agendadas muito em cima e sempre sobrava as tarifas mais caras. Entrei agora no site e tem diarias a partir de U$77.

Endereço: San Martin, 474 – Buenos Aires – Argentina

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Esta semana o Tryp estava lotado esta semana, então escolhi o NH Hotel Florida. Ele fica na mesma rua do Tryp, mas 1 ou 2 quadras de diferença. Ou seja, perto do centro, da Florida e do Puerto Madero.

O cafe da manhã é bem gostoso e parecido com o Tryp. O quarto é confortável, mas ele é mais antigo. Então, por exemplo, a pia é para fora do banheiro e é como se fossem 3 comodos: o quarto, a pia e o corredor e o banheiro. Todos separados com portas entre si. Eu, particularmente, prefiro quartos inteiros só com a porta de entrada e a porta do banheiro. O chuveiro é gostoso, mas o prefiro o do Tryp. Sai mais agua e é maior. Tem secador no quarto, usei ontem e é super bom. A cama do Tryp é mais confortável, mas a do NH é super ok. Nada de acordar com dor nas costas.

O wi-fi é gratis e disponível em todo o hotel. O serviço de quarto é razoável: tem massa, grelhado, sanduiches, pizzas e sopas.

Ponto negativo: o cheiro. Aqui em Buenos Aires, as pessoas tem mania de colocar esse cheirinhos em todos os lugares. Não é só em hotel, lembro que no hostel tinha, nos taxis tem. Eu acho horrivel e tenho alergia, então já viu, ne?! No Tryp não tem esses cheirinhos.

Sobre o valor, como reservei semana passada, paguei U$340, mas vi no site que há diarias a partir de U$84.

Endereço: San Martin, 839 – Buenos Aires – Argentina.

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De todas as minhas experiências, a que eu mais gostei foi do Tryp Meliá. Vai ser sempre minha primeira opção. Além de ser melhor, ele tem o preço melhor do que do NH Hotel Florida. Mas caso o Tryp não tenha mais vagas, pode ficar no NH Florida que vc tb ficará bem acomodado (a).

PS: Coloquei as fotos dos sites dos hoteis, pois achei que seria injusta colocando fotos profissionais do Tryp e fotos tiradas pelo celular no NH Florida. Mas podem ficar tranquilos, que elas são bem reais. Os quartos são identicos a foto. Apesar do NH Florida ser antigo, os quartos estão reformados e não tem carpete. No Tryp ainda tem…

Acho que é isso. Falei demais, né?! Alguém tem mais dicas de hoteis em BsAs? Compartilha com a gente! :)

Beijos