Estou meio relapsa com as minhas leituras desse ano. prometi que ia ler de 1 a 2 livros por mês, mas já estamos na metade do ano quase e eu li quantos? 2 livros!!! Bora correr atrás do prejuízo, né?!
Semana passada terminei de ler “A mulher que roubou a minha vida” da Marian Keyes. Comecei a ler esse livro em fevereiro e acreditem, só acabei semana passada, ou seja, final de maio. Três meses para ler um livro? Sim, essa fui eu!!!
Mas vocês deve estar se perguntando porque demorei tanto, né?! Primeiro, porque eu sempre tive o costume de ler muito em viagens, como quase não viajo agora, acabo que tenho menos tempo de ler. Em casa, não tenho muito hábito de ler, porque acabo dormindo em cima do livro, mesmo se estou super interessada. Sim, esse é o meu jeitinho. Mas, claro que para demorar 3 meses, um pouco também foi culpa do livro.
Quem me acompanha há mais tempo, sabe que a Marian Keyes é a minha escritora preferida de chick-lits, mas esse me decepcionou um pouco. Tive momentos de amor e desânimo com ele. Começou meio lento, quando cheguei lá pela página 100, me empolguei, depois de algumas páginas, tive momentos de desânimo e no final me empolguei de novo. A leitura foi bem cheia de altos e baixos, sabem? Dependendo do momento que eu estava do livro, eu indicaria para todos lerem {inclusive, em um desses momentos, eu dei um livro deste de presente para uma amiga que também gosta da Marian hahahaha}, em outros, não indicaria para ninguém.
Mas vamos a sinopse: “Um dia, andando de carro em meio ao tráfego pesado de Dublin, Stella Sweeney, mãe e esposa dedicada, resolve fazer uma boa ação. O acidente de carro que resulta disso muda sua vida. Porque ela conhece um homem que lhe pede o número do seu celular para o seguro, plantando a semente de algo que levará Stella muitos quilômetros para longe de sua antiga rotina, transformando-a em uma superestrela e também, nesse processo, virando a sua vida e a de sua família de cabeça para baixo. Em seu novo e divertido romance, Marian Keyes narra a história de uma mudança de vida. É tudo muito bom quando se passa de um cotidiano banal para dias cheios de eventos glamorosos — mas, quando essa vida de sonhos é ameaçada, pode-se (ou deve-se) voltar a ser a pessoa que se costumava ser?”
Eu não costumo ler sinopses e não li a deste livro. Isso tudo para falar que mesmo se tivesse lido, não adiantaria muito, porque ela fala muito pouco ou quase nada sobre a essência do livro.
O livro é narrado em primeira pessoa e não é em ordem cronológica. Não há spoilers da estória passada, mesmo mostrando os dias atuais da personagem em alguns capítulos pelo meio do livro. Stella é esteticista, casada, tem dois filhos adolescentes. Em um dia normal de sua vida, vai parar dentro da UTI de um hospital em Dublin, diagnosticada com a Síndrome de Guillain-Barré. A partir daí tudo muda em sua vida pessoal e profissional.
Minha conclusão, depois de demorar 3 meses para ler é: é uma leitura é bem leve, com momentos de angústias e momentos bem divertidos. Não achei o livro ruim, mas eu esperava um pouco mais. Esperava me empolgar mais, daqueles livros que não sossegamos enquanto não terminamos, sabe?! Não foi o que aconteceu e geralmente é o que acontece com os livros da Marian. Porém, se você está procurando apenas uma leitura leve para passar o tempo, pode ser que você goste dele.
Beijos