Eu Li: Underground Railroad – Os caminhos para a Liberdade | Colson Whitehead

Eu e o Renato, as vezes, escolhemos livros para ler juntos. Eu escolhi O Conto da Aia e a ultima vez, ele escolheu o Underground Railroad – Os caminhos para a liberdade.

Esse livro ganhou o Man Book Booker Prize e autor best-seller do The New York Times. Estava super animada para ler.

Sinopse: Cora é uma jovem escrava em uma plantação de algodão na Georgia. A vida é infernal para todos os escravos, mas especialmente terrível para Cora. Uma pária até entre outros africanos, ela está chegando à maturidade, que a tornará vítima de dores ainda maiores. Quando um recém-chegado da Virgínia, Caesar, revela uma rota de fuga chamada, a ferrovia subterrânea, ambos decidem escapar de seus algozes. Mas nada sai como planejado. Cora e Caesar sabem que estão sendo caçados: a qualquer momento podem ser levados de volta a uma existência terrível sem liberdade.

Livro Underground Railroad

Esse livro conta a história sobre a escravidão nos Estados Unidos. Eu nunca tinha lido nenhum livro sobre isso e me interessou bastante.

A história em si do livro é muito boa e não tem como não se apegar a Cora, a personagem principal. Porém achei a narrativa muito complicada, e as vezes ficava perdida na história. Muitos personagens, muitas idas e vindas no tempo.

Acho que como tudo que é História {como H maiúsculo}, mesmo que contada em forma de ficção como esse livro, deve ser lido. A gente aprende bastante e se educa para que nunca mais esse tipo de coisa aconteça novamente. Você viver para buscar a liberdade, que deveria ser um direito de todos desde sempre, beira o absurdo. Não é uma coisa que você deveria viver para buscar só por causa da sua raça ou cor da pele. Cor da pele e raça não faz ninguém diferente de ninguém.

Tem cenas fortes no livro, por muitas vezes, eu precisei parar para respirar de tão indignada que fiquei. A gente escuta falar sobre os absurdos que aconteciam durante o período escravocrata dos países, mas quando você lê ali uma história, é impossível não imaginar como foi e se indignar ainda mais.

Apesar de não ser o meu tipo de narrativa favorita, é um livro bastante reflexivo. Eu gostei muito da história e recomendo sim.

Para quem não sabe, eu tenho uma conta do Good Reads e no Skoob. Quem quiser saber os livros que já li ou estou lendo e quiser interagir comigo, é só me adicionar por lá {clicando nos nomes dos sites aqui em cima, vocês já serão redirecionados para o perfil}.

Alguém já leu?! O que achou?!

Sempre me perguntam se eu gosto do Kindle e porque eu resolvi comprar. Eu fiz um vídeo bem completo, contando quais são as vantagens e desvantagens dele, na minha opinião. Vocês já viram?

Beijos

 

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Eu Li: Menina de Vinte | Sophie Kinsella

Chick-it sempre foi meu estilo de leitura favorito e o que também me fez querer sempre um livro diferente. Sei que é uma leitura leve, rasa; mas também é uma leitura divertida.

Gosto de incentivar a leitura. Sou do time que se você está lendo alguma coisa, mesmo que seja o rótulo de um cosmético ou o pacote de uma bolacha, está valendo. O importante é ler.

Ler é hábito e depois que eu me habituei a ler, sempre começo um livro já pensando no próximo que vou ler. Então, não, eu não tenho preconceito com chick-lits e apesar de eu ter começado a ler vários outros tipos de livros {você já viram várias resenhas de não chick-lits por aqui}, eu ainda vou lê-los eventualmente.

Tudo isso para falar que a resenha de hoje é de um chick-lit: Menina de Vinte da Sophie Kinsella. Sophie passou a ser a minha segunda favorita autora desta categoria de livros. A primeira vai ser para sempre Marian Keyes. Marian foi a autora que me fez amar ler e querer estar sempre lendo. Então, acho que ninguém vai conseguir tirar este posto de autora favorita dela.

Sinopse: A vida de Lara Lington não está nada fácil. A melhor amiga e sócia decide curtir um tórrido caso de amor em Goa, deixando o escritório de caça-talentos em suas mãos pra lá de inexperientes. Josh, o ex-namorado, ainda é uma questão mal resolvida em sua vida: ele mudou o número de telefone depois de todas as mensagens malucas que ela deixou e não quer encontrá-la para uma última conversa. Agora, além de ficar ouvindo sermão de seus pais sobre sua carreira e vida amorosa, ela tem que acompanhá-los ao funeral de sua tia-avó de 105 anos, Sadie Lancaster, que ela nunca conheceu! E ainda tem que aturar o tio bilionário, dono de uma famosa rede de cafés, que trata o resto da família como se todos fossem de uma classe inferior, prontos a pedir algum favor a ele. Lara está contando os minutos para se livrar de sua chata obrigação familiar quando o inesperado acontece: ela ouve uma moça, com seus vinte e poucos anos e com roupas da década de 20, exigindo, aos berros, que parem o funeral e que ela precisa de seu colar para descansar em paz! O problema é que, aparentemente, só Lara consegue vê-la. Dona de uma imaginação fértil, ela começa a acreditar que ficou louca de vez. Até porque, fantasmas não existem, não é mesmo?

Cortei um pedaço da sinopse para não dar muitos spoilers.

Menina de Vinte de Sophie Kinsella

Menina de Vinte é uma leitura leve e divertida. Quando comecei a ler, confesso que fiquei desapontada. Não gostei dele nas primeiras páginas, mas dificilmente eu desisto de um livro. Quando você me ouvirem dizer que eu desisti de algum, é porque eu tentei de todas as formas possíveis e impossíveis. Enfim, continuei dando uma chance para ele e perto da página 100, eu já estava apegada as personagens principais.

Lara Lington sempre metida em confusões e não consegue se livrar delas. Sempre tentando de formas que você, que está lendo, sabe que não vai dar certo, mas ela vai mesmo assim. Muitas vezes, ela consegue resolver e você fica se perguntando: Como ela conseguiu?!

Sadie sempre está colocando Lara em situações complicadas, Lara não consegue dizer “não” para Sadie e quando o fala, ficar remoendo, até voltar atrás e fazer as vontades de Sadie. Muitas vezes, você vai ter raiva, muita raiva, de Sadie.  Mas faz parte da história e da diversão.

Apesar de ser um chick-lit, o romance não é o foco principal do livro. Além disso, de maneira bem sútil, a autora aborda também os problemas da velhice, do abandono da família.

Depois que me envolvi no livro, não consegui mais parar de ler. Cada capítulo que acabava, eu já queria ler o próximo e minha expectativa ia só aumentando. Eu amei esse livro! 

Se você está procurando uma leitura leve para desopilar do stress do dia a dia, super recomendo. Com certeza, você vai dar muitas risadas!

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Quem já leu?! Gostou?!

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Eu Li: O Conto da Aia

Mais um livro lido esse ano e um dos meus favoritos até agora: O Conto da Aia {The Handmaid’s Tale em inglês} da escritora canadense Margaret Atwood.

Sinopse: A história de ‘O conto da aia’ passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes – tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado – há as esposas, as marthas, as salvadoras etc. À pobre Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar. Offred tem 33 anos. Antes, quando seu país ainda se chamava Estados Unidos, ela era casada e tinha uma filha. Mas o novo regime declarou adúlteros todos os segundos casamentos, assim como as uniões realizadas fora da religião oficial do Estado. Era o caso de Offred. Por isso, sua filha lhe foi tomada e doada para adoção, e ela foi tornada aia, sem nunca mais ter notícias de sua família. É uma realidade terrível, mas o ser humano é capaz de se adaptar a tudo. Com esta história, Margaret Atwood leva o leitor a refletir sobre liberdade, direitos civis, poder, a fragilidade do mundo tal qual o conhecemos, o futuro e, principalmente, o presente.

The handmaid´s tale

A história foi escrita em 1985, mas está super falada agora, pois a Hulu {concorrente da Netflix} lançou a série homônima ano passado. Ganhou o Grammy desse ano, com melhor série dramática, melhor atriz, atriz coadjuvante, roteiro e direção.

Eu quis muito ler o livro antes de assistir a série e li o livro todo durante o Carnaval. Não é um livro fácil de ler, o começo é um pouco complicado porque a autora vai e volta no tempo, sem mencionar nada sobre isso. Mas com o tempo, você consegue perceber sobre o que ela está falando. Eu demorei algumas páginas para entender, no começo estava achando que poderia ser meu inglês que não estava tão avançado para este livro ou que eu não era inteligente o suficiente para ler este livro. Porém, conversei com algumas amigas do #clubedolivrismo que também estava lendo e elas me explicaram que essa sensação é super comum no começo. Então, se você também tiver essa dificuldade no começo do livro, não desista! Sério! É um livro fantástico!

É uma história de ficção bem pesada e perturbadora que causa muito incomodo! Depois que engatei na história, também pensei em desistir porque é uma história muito muito pesada.  Tinha horas que eu não conseguia ler a linha seguinte porque ainda estava desnorteada com o que tinha acabado de ler.

“…e os homens que faziam aquele tipo de coisas eram outros homens. Nenhum deles eram os homens que conhecíamos.As matérias de jornais eram como sonhos pra nós, sonhos ruins sonhados por outros. Que horror, diríamos, e eram, mas eram horrores sem ser críveis. Eram demasiados melodramáticos, tinham uma dimensão que não era a dimensão de nossas vidas. Éramos as pessoas que não estávamos nos jornais. Vivíamos nos espaços brancos não preenchidos nas margens da matéria impressa. Isso nos dava mais liberdade.” O Conto da Aia, Margaret Atwood

É uma ficção de um futuro distópico, próximo. Não é sobre política, não é sobre religião, não é sobre feminismo e muito menos sobre o mundo que vivemos hoje {afinal, ele foi escrito em 1985}. Mas é um livro que aborda todos estes temas, explica sobre o estado autoritário, expõe os riscos do fundamentalismo, critica a sociedade patriarcal e o papel da mulher na sociedade e tem semelhanças preocupantes com o mundo que vivemos hoje. Ou seja, de ficção tem muito pouco mesmo.

Sei que não é um livro que todo mundo gostaria de ler. Mas eu indico muito para todo mundo! Eu aprendi muito com esse livro, meu olhar crítico sobre as coisas mudou e ficou muito mais apurado. Não dá para gente ignorar fatos que acontecem no livro e a sua semelhança com a vida que vivemos hoje.

Melhor?, digo, em voz baixa, apagada, Como ele pode pensar que isto é melhor? 

Melhor nunca significa melhor para todo mundo, diz ele. Sempre significa pior, para alguns.” O Conto da Aia, Margaret Atwood

Sobre a série, ela não é muito fiel ao livro, mas acho que eles se complementam. Acho que em algumas partes, o livro é mais enrolado, mais descritivo. Na série, é tudo mais dinâmico. Eu li o livro antes de ver a série, mas como comentei, achei o começo do livro mais complicado, foi difícil me situar e entender. Talvez, se eu tivesse visto a série antes, eu não teria tido essa dificuldade. A série está passando aqui no Brasil através do canal de assinatura Paramount. Eu assisti pela Apple TV americana.

Quem já leu ou viu a série?! Ficou tão impactada como eu?!

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