Eu Li: Estúpida, eu?! | Camila Coutinho

Antes das férias, estava aqui em SP e em um passeio no shopping vi o livro “Estúpida, eu?!” da Camila Coutinho e resolvi comprar para ler.

Acredito que todo mundo conheça Camila, mas ela é a criadora do blog Garotas Estúpidas. Acompanho a Camila e o blog desde 2009 ou 2010 e sempre a admirei muito. Seu lado empreendedor sempre me motivou muito e seu jeito descontraído sempre me inspirou muito.

Sinopse: De hobby a grande negócio: Camila Coutinho compartilha suas dicas para ter sucesso na internet.
Camila Coutinho é um fenômeno. Criadora de um dos blogs de moda mais influentes do mundo, o Garotas Estúpidas, hoje ela tem milhões de seguidores nas redes sociais, parcerias com grandes marcas globais, uma gama de produtos licenciados, estampa capas de revista e é presença garantida na primeira fila de todas as mais importantes semanas de moda. 
Designer de moda por formação e empreendedora por destino, Camila teve a ideia de criar o blog durante uma madrugada insone para trocar informações com as amigas numa época em que o conteúdo criativo na internet ainda engatinhava. Dez anos depois, ela compartilha em Estúpida, eu? o que fez para transformar — com muita inteligência e jogo de cintura — o que era apenas um hobby em um grande negócio, além de compartilhar suas ideias sobre o que podemos esperar do futuro da moda em um mundo cada vez mais conectado. 
Em 2015, Camila Coutinho foi eleita pela Forbes um dos trinta jovens brasileiros mais influentes com menos de trinta anos, e, em 2017, entrou para a lista do Business of Fashion, que seleciona anual­mente os quinhentos nomes mais importantes do mercado, acumulando prestígio e milhões de seguidores. 
Camila Coutinho é hoje uma das digital influencers mais respeitadas e inovadoras do universo da moda. O Garotas Estúpidas, primeiro blog de moda do Brasil, foi criado por ela em 2006 e quatro anos de­ pois já era listado entre os 99 blogs mais influentes do mundo pelo site Signature9.

Resenha do livro Estupida, eu?! da Camila Coutinho - Giuli Castro

Li o livro em um dia e meio!!  Ele tem uma leitura super fluída, interessante e é impossível não ler escutando a voz da Camila. Parecia que ela estava lendo o livro para mim! No começo, confesso que achei estranho, mas depois amei ler o livro escutando o sotaque delicioso “de” Camila, como se fosse uma amiga me contando sua trajetória profissional.

Camila não inventou a roda e eu nem esperava isso da trajetória dela. Mas ela nos mostra como usar tudo que disponível a nosso favor. Nada do que ela fala no livro é novo, mas te mostra o caminho das pedras de como usar tudo isso para você.

O network é uma ferramente muito importante para qualquer carreira profissional. Seja você empreendedor ou funcionário de uma empresa. Mas quem nunca te contou isso?! Todo mundo está cansado de saber como é importante ter conexões. Mas como usar isso a seu favor?! Camila conta como fez e faz suas conexões até hoje, de uma forma natural, que todos nós somos capazes de fazer.

Levanta a mão quem nunca questionou se a forma como você constrói seu network é ok?! Quem nunca ficou com medo de tentar fazer uma conexão e a pessoa te rotular como interesseira?

Eu tenho um problema muito grande em ser cara de pau, em pedir ajuda ou pedir alguma coisa para alguém. No livro, Camila conta como ela usou a cara de pau para ser capa de revista. É claro, que ela não chegou do nada pedindo para ser capa, mas soube usar o seu trabalho e construir uma relação até ter intimidade para fazer o pedido.

Outra coisa que aprendi muito no livro é que não tem problema nenhum que começar relações visando benefícios. Mas você precisa ser sempre honesto em suas intenções. Você ser gentil e disponível sempre vai contar ao seu favor!

“Obviamente ninguém aqui vive no mundo da fantasia para acreditar que as pessoas não têm algum tipo de interesse umas nas outras. Relações são iniciadas visando benefícios de ambas as partes e não há pecado nenhum nisso, é totalmente ok. Basta ser honesto em suas intenções.” Estupida, eu?! – Camila Coutinho

Uma coisa que eu sempre soube, mas que muita gente que não trabalha na internet ou com moda não sabe é que não tem glamour nenhum ou muito pouco.

E é engraçado que quando eu trabalhava na pesquisa clínica e viajava o Brasil e as vezes até para o exterior com certeza frequência, fui cartão vermelho da  TAM por 12 anos consecutivos, todo mundo achava que era uma vida de glamour. E gente, trabalho é trabalho! Como o meu, o seu e o da Camila Coutinho. A diferença é sobre o que é seu trabalho. Porém, no fim do dia, todo mundo tem prazo de entrega, alguma coisa pode sim dar errado no meio do caminho e seu salário e emprego dependem do que você entrega.

Não é porque eu escrevo um blog sobre coisas que eu gosto que eu tenho menos responsabilidade do que quando eu tinha que monitorar milhares de prontuários médicos. Não é porque eu não tenho chefe que eu não preciso escrever o post. Muito pelo contrário! Tem dias, como em qualquer profissão, que você se sente desanimada! Seja porque você não conseguiu um projeto que você gostaria, seja porque você se achou injustiçada ou porque você está simplesmente cansada. E você não tem ninguém ali te mandando email ou te ligando para te lembrar ou cobrar o prazo. É você com você mesmo! E muitas vezes, nós somos muito mais cruéis com a gente do que os chefes.

Acreditem: não tem todo esse glamour trabalhar com moda, beleza ou viajando o tempo todo! E mesmo que você trabalhe em algo que realmente você gosta, no fim dia é tudo trabalho e tem dias que serão pesados e você também vai querer desistir. E a conversa será você com você. E claro, que como qualquer outro trabalho, você terá seu momento glamour, de celebração. Mas isso, como no seu trabalho, é a menor parte do tempo.

Tem várias situações na trajetória da Camila que eu não imaginava e que é muito legal de ser compartilhada. Vocês acham que a Camila sempre deu conta de tudo 100% do tempo?! Ela é humana como a gente!

Achei o livro muito interessante, me surpreendeu e gostei muito da narrativa que ela usou. Super recomendo para todo mundo! Ótima dica para ler no feriado, hein?!

Para quem não sabe, eu tenho uma conta do Good Reads e no Skoob. Quem quiser saber os livros que já li ou estou lendo e quiser interagir comigo, é só me adicionar por lá {clicando nos nomes dos sites aqui em cima, vocês já serão redirecionados para o perfil}.

Quem já leu?! Gostou?!

Beijos

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Eu Li: A princesa salva a si mesma neste livro | Amanda Lovelace

A princesa salva a si mesma neste livro de Amanda Lovelace é um livro que eu sempre lia sobre, mas por saber que era um livro de poemas, eu nunca tive muita vontade de ler.

Porém, quando acabei Americanah de Chimamanda Ngozi Adichie, quis ler um livro pequeno e rápido. Pesquisando, eis que caí neste que eu sempre deixava para depois. Eu sabia que ele era rápido, mas não sabia que seria tão rápido como foi.

Mas antes de falar do livro, vamos a sinopse.

Sinopse: Amor e empoderamento em versos que levam os contos de fadas à realidade feminina do século XXI. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes (“A princesa”, “A donzela”, “A rainha” e “Você”), o livro combina o imaginário dos contos de fadas à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda constrói uma narrativa poética de tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice e participante do que está sendo dito.

Livro A princesa salva a si mesma neste livro de Amanda Lovelace

Bom, pelo que vocês leram da sinopse acima, deu para perceber que apesar de curto, o livro é bem reflexivo, né?! Pois é, mesmo quando eu quero ler algo rápido, acabo caindo em livros mais reflexivos, mas nunca me arrependo.

Eu comecei a ler este livro antes de dormir e peguei no sono. Quando acorde de madrugada, sofro de insônia, vi que já tinha lido 60% do livro. Resolvi que continuaria lendo até para ver se eu conseguia dormir de novo. Só que eu li os 40% restantes super rápido, antes mesmo do sono resolver voltar. Li, literalmente, da noite para o dia. Dormi a noite lendo e acordei de manha, com o livro lido.

Livro A princesa salva a si mesma neste livro de Amanda Lovelace

Achei que é o tipo de livro que a gente tem que ter na nossa mesinha de cabeceira, para sempre poder ler e reler. Mesmo que não leiamos todo ele, mas para lermos sempre algumas passagens ou as passagens que mais nos marcaram.

Ah, e caso você compre o livro físico, prepare um lápis ou uma caneta destaca-texto porque é impossível não grifar as passagens que te marcarem mais. Eu marquei 35 passagens, mas marcaria até o livro inteiro e ai a marcação, talvez perdesse o sentido.

Livro A princesa salva a si mesma neste livro de Amanda Lovelace

Minha passagem favorita! Inclusive, eu quero imprimir e colocar na parede na minha frente, colocar na geladeira, no espelho do banheiro, para ver se eu aprendo a falar não quando quero.

Tem passagens que martelam até agora na minha cabeça e tenho certeza que ainda vão martelar por muito tempo. É um livro que se lê rápido, mas que você vai lembrar dele para o resto da sua vida.

Recomendo para todas as pessoas! Ele fala sobre autoestima, amor em todas as formas, relacionamentos abusivos e outros assuntos que precisamos refletir e muitas vezes melhorar. Ele vai te fazer refletir sobre seu autoconhecimento e seu amor próprio.

Alguém já leu?! O que achou?

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Sempre me perguntam se eu gosto do Kindle e porque eu resolvi comprar. Eu fiz um vídeo bem completo, contando quais são as vantagens e desvantagens dele, na minha opinião. Vocês já viram?

Beijos!

 

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Eu Li: Americanah | Chimamanda Ngozi Adichie

Vamos falar de um livro sensacional?! Sim, Americanah de Chimamanda Ngozi Adichie, autora nigeriana, é um dos melhores livros que já li em toda a minha vida! Sabe aquele livro que você tem dó de acabar?! Pois é, ele tem nome: Americanah!

Sinopse: Uma história de amor implacável que trata de questões de raça, gênero e identidade.
Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela se depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. 
Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.

Livro Americanah de Chimamanda Ngozi Adichie - Giuli Castro

Este livro é uma ficção, um romance, mas que paralelamente trata assuntos políticos como racismo, preconceito, machismo e feminismo.

“The first step to honest communication about race is to realize that you cannot equate all racisms” Americanah – Chimamanda Ngosi Adichie

“O primeiro passo para uma comunicação honesta sobre raça é perceber que você não pode igualar todos os racismos.” Tradução livre por mim

É um livro grande, quase 600 páginas, e bem denso. Daqueles que não são rápidos de ler. Eu li em inglês e demorei mais de um mês para ler. Mas não eu não sentia de saco cheio do livro, sabem?! Eu queria todo dia ler mais um pouco para saber da história e quando acabou, fiquei desejando ainda mais!

“Race doesn’t exist for you because it has never been a barrier. Black folks don’t have that choice”. Americanha- Chimamanda Ngozi Adichie

“Raça não existe para você porque nunca foi uma barreira. Pessoas negras não tem essa opção”. Tradução livre por mim

É um livro fantástico, que abre a nossa cabeça para muitas coisas que a gente não viveu e nem tinha a menor ideia de como era.

Ifemelu é uma personagem muito forte, crítica e que eu criei um carinho muito grande por ela. Por várias vezes, eu queria ser amiga dela, dar um abraço e dizer que eu estava ali para ajudá-la.

Em seu blog, Ifemelu conta histórias que ela presenciava enquanto vivia nos Estados Unidos. Histórias de como as pessoas tratavam negros, imigrantes, mulheres. Tem vários posts do blog dela no final de alguns capítulos. É daqueles blogs que você torceu o tempo todo para existir de verdade e não só no livro, sabem?!

“… race is not biology; race is sociology. Race is not genotype; race is phenotype. Race matters because of racism, And racism is absurd because it’s about the shade of your skin and the shape of your nose and the kind of your hair”. Americanah – Chimamanda Ngozi Adichie

“… raça não é biologia; raça é sociologia. Raça não é genótipo; raça é fenótipo. Raça importa por causa do racismo. E racismo é absurdo porque é sobre a tonalidade da sua pele e o formato do seu nariz e o tipo do seu cabelo.” Tradução livre por mim.

Eu estou apaixonada pela autora e já quero ler todos os livros dela e com certeza vou ler e trazer as resenhas para vocês.

Americanah é um soco no nosso estomago, principalmente de nós que nunca sofremos preconceito pela tonalidade da nossa pele. Enquanto eu lia o livro, me parecia uma história real e não uma ficção. Com certeza, tem muitas pessoas que sofreram e ainda sofrem com racismo, preconceito e machismo como Ifemelu. O mundo ainda é racista, por mais que as pessoas digam que não e tentem tampar o sol com a peneira.

Meu único conselho é: leiam esse livro incrível!

Quem já leu?! Gostou?

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