A incrível geração de mulheres… mulheres… mulheres o que mesmo?!?!

Eu costumo escrever aqui sobre diversos assuntos como moda, viagens, entretenimento, saúde… Até sobre finanças já escrevi. Mas o meu lado psicóloga por formação, escritora por vocação e palpiteira por opção, já estava pulsando, inquieto. E dessa vez vim falar um pouco sobre comportamento. Se é que posso chamar dessa forma.

Talvez algumas de vocês já tenham se deparado com dois textos que estão rolando por aí e causando polêmica. Um é “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer”  e o outro “A incrível geração das mulheres chatas”. Se você ainda não leu nenhum dos dois, eu sugiro que o faça antes de continuar.

Vai lá, eu espero!

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Textos lidos, vamos às interpretações. Lembrando que é a minha visão única, exclusiva e pessoal sobre o assunto.

O primeiro texto diz basicamente que fomos criadas da mesma maneira que os homens da nossa geração, sem distinção de sexo. Mas que estes homens buscam mulheres que sejam independentes como eles AND donas de casa, frágeis, como suas mães. E estes homens não estão preparados para lidar com essa geração de mulheres independentes e auto suficientes.

O segundo texto diz exatamente o contrário. Que essa geração de mulheres independentes não é tão nova geração assim, afinal nossas mães já trabalhavam fora. E que se as mulheres mudaram, os homens também. E que a visão do primeiro texto não passa de uma grande desculpa pras mulheres chatas que estão encalhadas.

Pois bem. Posto isso, qual é a sua visão sobre o assunto?

Porque a minha é de que o primeiro texto está certo. E o segundo também. Me atrevo a dizer mais: digo que o mundo não é binário! Mulheres certas e homens errados. Ou o contrário. A guerra dos sexos existe desde que o mundo é mundo e acredito que sempre existirá. Mas é como discutir o sexo dos anjos.

“Tenho 30 anos. Trabalho. Moro com a minha mãe. Gosto de futebol, UFC, novela, reality show. Chorei escondido com a Culpa é da Estrelas porque tenho vergonha que me vejam chorar. Amo viajar e ir pra academia. Tomo whey protein e conheço o nome de mais de 5 cores.”

A descrição acima é de mim mesma. Mas poderia perfeitamente ser de um homem. Qualquer homem. Ou qualquer mulher.

De verdade, o que eu acho é que as mulheres devem parar de arrumar desculpas para sua solteirice. Porque a gente só pede desculpa, quando nos sentimos culpados. E qual a culpa há nisso?

Thais

TOP 5 – Séries Gringas

O que acham de inaugurarmos uma tag nova por aqui? TOP 5. Podemos falar sobre tv, cinema, livros, etc. Se vocês curtirem, podemos manter. De qualquer forma, vamos começar a falar dos seriados. Aqui no Brasil temos muito forte a cultura de novela, apesar de ultimamente termos melhorado muito a qualidade das nossas mini séries e filmes. E espero que continue assim, porque isso vai render muito post ainda.

Mas fora do Brasil, o mercado do cinema e seriados é muito forte. Eu adoro cinema, mas nessa vida corrida fica difícil ter 2 horas pra parar e ver um filme tranquila. Por isso, seriados para mim são ótimos porque cada episódio costuma ter uma duração de 20minutos a 1hora. Então chega de blá blá blá e vamos para as minhas recomendações. Não considero que eles estejam em ordem de prioridade, porque são temas bem diferentes e eu gosto de todos igualmente, tipo filho sabe? Rs

1. Game of Thrones – está super na modinha mas eu conheci a história antes de virar série, porque meu pai leu todos os livros já publicados.

Sinopse: A história é bastante complexa, com muitos personagens e acontecimentos importantes a cada episódio. A melhor descrição que eu achei, resumindo sem estragar a surpresa foi da wikipedia: A série é baseada na série de livros A Song of Ice and Fire, escritos por George R. R. Martin. Basicamente, mostra as violentas lutas entre as famílias nobres para ter o controle do Trono de Ferro de Westeros. Enquanto isso, nas regiões desconhecidas ao norte da Muralha e nos continentes ao leste, ameaças adicionais começam a surgir.

Game Of Thrones

2. Girls – foi recomendada pela minha prima, no começo achei meio besta. Mas com o passar dos episódios você vai se apegando aos personagens. Rs

Sinopse: A série se passa em New York e fala das diversas situações e conflitos de quatro garotas de 20 e poucos anos: Shoshanna – a estudante, Jessa – a maluca, Marnie – a bonita e Hannah – a escritora.

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3. The Big Bang Theory – minha série geek preferida. Tem como não amar o Sheldon? *Bazinga*

Sinopse: quatro amigos físicos (Sheldon, Leonard, Wolowitz e Koothrappalie) uma loira bonita e nem tão inteligente (Penny). O que vocês acham que pode sair disso?

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4. Believe – diz a lenda que essa série não vai ter continuação, e eu me recuso a acreditar nisso porque é muito injusto!

Sinopse: Uma menina com super poderes, pessoas querendo lucrar com isso e outras querendo a proteger. Tem ação e ao mesmo tempo é tocante.

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5. Downton Abbey – eu sempre via a propaganda no GNT e ficava super curiosa para assistir, mas os horários nunca batiam. Até que eu resolvi assistir pela internet e viciei.

Sinopse: a história se passa na Inglaterra do século XX e gira em torno de uma família de aristocrata e seus criados, tendo que se adaptar ao mundo “moderno” no pós guerra.

Downton

Bônus:

Dois seriados que acabaram, mas são imperdíveis e atemporais:

– House – eu nunca fui fã de E.R. e nunca assisti Grey’s Anatomy (que aliás, conheço várias fãs e estou começando a ficar curiosa), mas esse é incrível. Principalmente pelo gaaaaaaato do Dr Gregory House.

Sinopse: Dr House tem uma equipe de três médicos, segundo seus critérios pessoais e duvidosos, são os melhores. Esta equipe trata apenas aquelas doenças onde ninguém mais encontrou solução. Ele também tem um melhor amigo, médico oncologista, que ele vive pondo em confusão. Em paralelo, acontece o affair de House com a diretora do hospital, Lisa.

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– Friends – acho que esta dispensa comentários. Super famosa e até hoje quando assisto ainda dou risada.

Sinopse: seis amigos inseparáveis, vivendo em New York, se relacionando com outras pessoas e entre si. E no meio disso tudo situação hilárias!!!

FRIENDS -- NBC Series -- Keyart -- NBC PhotoThais.

 

 

 

Bolinhas, círculos, símbolos fálicos… Guess who I am?

Esse post não será novidade para quem for do Rio de Janeiro ou Brasília. Ou para as mais descoladas (ou desesperada, como eu) de São Paulo. Mas era uma vez, uma senhora japonesa “mutcho loka” que fez uma coleção para Louis Vuitton em 2012. Eu não sabia nada sobre aquela artista, mas adorei o que ela fez! Foi assim que descobri Yayoi Kusama. E comecei a me interessar por ela. Então descobri que aquela não havia sido sua primeira empreitada fashion. No anos 60 Yayoi criou a Kusama Fashion Company que vendia seus vestidos e tecidos, com as famosas bolinhas. Até a Bloomingdale’s dedicou um espaço para suas criações.

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Esta jovem senhora de 86 anos continua na ativa. Seus trabalhos são compostos por colagens, pinturas, esculturas, instalações ambientais. Todo artista busca deixar sua marca registrada nos trabalhos, que o diferencie dos demais. A marca registrada de Kusama é visível a olho nu, inclusive para os leigos em artes, como eu: sua infinita obsessão por bolas e símbolos fálicos, que são repetidos incansavelmente, nos mais diversos tamanhos. O que a maioria não sabe, é que ela também tem trabalhos na literatura, com textos fortes e personagens que chocam. Ela também ilustrou uma versão de Alice no País das Maravilhas, que aliás estou louca para comprar!

De onde vem a inspiração? Não podemos afirmar, mas é bastante provável que venha da sua esquizofrenia e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Yayoi kusama não teve uma vida fácil, ela relata que sempre sofreu com alucinações, visões distorcidas e enxergava bolas e pontos. Possivelmente, isso a levou a querer mostrar para o mundo como o via. Porém isso não era nada aceito pela sua mãe, inclusive há relatos de agressão á filha por causa disso.

Yayoi-Kusama

Sua história é fascinante e eu poderia discorrer páginas e páginas da minha admiração por essa mulher que transformou em arte a sua doença. Mas prefiro sugerir que vocês vão conhecer a exposição que está em cartaz em São Paulo. É simplesmente encantadora. Tem quadros, esculturas e o que mais agrada o público: instalações, onde você VIVE o universo de Yayoi Kusama! Duvido alguém não querer sair de lá curioso pra conhecer mais dessa artista inigualável.

Yayoi Kusama: Look Now, See ForeverGallery of Modern Artinstallation view

Exposição: Obsessão Infinita

Local: Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima, 201 (entrada pela R. Coropés) – Pinheiros – SP

Horário: 22/mai a 27/jul – terça a domingo – 11h ás 20h

Entrada gratuita.

Thais.